
O Hospital Tacchini Bento Gonçalves concluiu nessa semana o processo de modernização dos acessos da sua recepção principal, com entrada pela rua Dr. José Mário Mônaco. A iniciativa busca tornar o atendimento a pacientes, acompanhantes e visitantes mais ágil, seguro e integrado, oferecendo uma nova experiência de entrada e circulação nas dependências do hospital.
A principal novidade é a implementação do sistema de biometria facial para identificação e controle de acesso de visitantes e acompanhantes. A tecnologia passa a ser utilizada nas recepções principais, incluindo as de internação e do centro cirúrgico.
Segundo a coordenadora de atendimento do Tacchini Saúde, Vanessa Ducatti, o cadastramento completo, incluindo a biometria facial, será feito no primeiro acesso, no momento da visita ou acompanhamento. “Após esse registro inicial, não será necessário refazer todo o processo diariamente. Bastará informar o número do documento de identidade e o horário previsto de permanência para que a entrada seja liberada de forma prática e automática”.
Entradas unificadas para todos os atendimentos
Com a nova estrutura, tanto visitantes de pacientes do SUS ou de convênios, utilizam a mesma entrada. A modificação traz mais controle e organização, de acordo com Vanessa.
“Todo mundo entra pelo mesmo lugar. As recepcionistas não precisam mais ficar levantando e abrindo a porta para cada nova entrada. Só tem acesso às áreas internas do hospital quem tiver realizado a biometria facial completa”, garante a coordenadora de atendimento.
Essa integração entre os fluxos de entrada permitirá que os acompanhantes e familiares acessem o hospital de forma direta e segura. Vanessa detalha ainda que, com a modificação, passou a haver uma diferenciação de caminhos internos: pacientes de convênio seguirão um trajeto, enquanto os do SUS terão uma rota dedicada, mas ambos acessando pelo mesmo ponto de entrada.
Crachá substituído por sistema facial
O sistema com crachás e etiquetas de papel foi substituído. Isso eliminou processos manuais que causavam atrasos, como filas para entrega ou coleta de crachás e baixa manual de acompanhantes. Vanessa destaca que o novo sistema automatiza a liberação e o controle de permanência:
“Até então, quem vinha ao hospital em horários mais movimentados, como entre 6h30 e 8h ou entre 11h e 13h, considerados picos de troca de acompanhantes, encontrava filas. Isso porque o sistema antigo, das etiquetas, obrigava o registro manual da saída de um acompanhante para, na sequência, liberar o próximo. Com a biometria, isso tudo passou a ser automático”, descreve.
O sistema também evita possíveis fraudes, como o uso indevido de etiquetas por pessoas não cadastradas. “Com a biometria facial, se a pessoa não tiver o cadastramento liberado, não tem como entrar, independentemente de estar com outro tipo de identificação manual. Isso amplia a segurança para todos os envolvidos”, avalia.
Mais liberdade com controle
A biometria também permite mais liberdade ao acompanhante sem comprometer o controle de acesso. Ao ser cadastrado com horário de permanência, o acompanhante poderá sair e retornar ao hospital sem necessidade de novo registro.
“Se a pessoa cadastrada como acompanhante quiser sair do hospital durante o período previsto de permanência, seja para pegar um lanche, ir na farmácia ou qualquer motivo, não teremos problemas. Ela vai sair e quando voltar seguirá com acesso liberado”, completa Vanessa.
Somente em caso de troca de acompanhante, será preciso descadastrar um para que o outro receba a liberação no seu lugar.